quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Os bebês-deuses de Bali


Os balineses não deixam seus filhos tocarem o chão durante os primeiros seis meses de vida, porque os recém nascidos são considerados deuses enviados diretamente do céu, e você não deixaria um deus engatinhar pelo chão coberto de pedaços de unhas cortadas e guimbas de cigarro. Por isso, os bebes balineses são carregados no colo durante os seis primeiros meses e reverenciados como divindades menores. Caso um bebe morra antes de completar 6 meses, faz-se uma cerimônia de cremação especial, e as cinzas não são depositadas em um cemitério humano, porque aquele ser nunca foi humano: ele foi apenas um deus. Mas, se o bebe completar 6 meses, então organiza-se uma grande cerimônia e permite-se que os pés da criança toquem, por fim, a terra, e o pequeno recebe as boas vindas à raça humana.



fonte: Elizabeth Gilbert, "Comer, rezar, amar - a busca de uma mulher por todas as coisas da vida na Itália, na Índia e na Indonésia". Ed. Objetiva
foto: Rosa Pomar

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Doulas: Assistência Humanizada à Mulher na hora do parto

Texto do Munistério da Saúde sobre as doulas, mulheres que dão assistência às parturientes.

Atribuições da acompanhante treinada

A acompanhante treinada, além do apoio emocional, deve fornecer informações a parturiente sobre todo o desenrolar do trabalho de parto e parto, intervenções e procedimentos necessários, para que a mulher possa participar de fato das decisões acerca das condutas a serem tomadas durante este período.

Durante o trabaho de parto e parto, a acompanhante:

  • Orienta a mulher a assumir a posição que mais lhe agrade durante as contrações;:
  • Favorece a manutenção de um ambiente tranqüilo e acolhedor, com silêncio e privacidade;
  • Auxilia na utilização de técnicas respiratórias, massagens e banhos mornos;
  • Orienta a mulher sobre métodos para alívio da dor que podem ser utilizados, se necessários;
  • Estimula a participação do marido ou companheiro em todo o processo;
  • Apoia e orienta a mulher durante todo o período expulsivo, incluindo a possibilidade da liberdade de escolha quanto à posição a ser adotada.

fonte: (Livro do Ministério da Saúde - 2001 - páginas 64 a 67)