domingo, 30 de agosto de 2009

ligeiramente grávida


Lingeries para mulheres gravidas ou em fase de amamentacao costumam ser feias de dar dó. Pensando nisso, o portal Gravidez Absoluta e a Pselda criaram uma linha estilosa de pijamas, sutiàs, calcinhas e cintas de tule e com estampas como listras, bolinhas e oncinhas.

http://www.gravidezabsoluta.com.br/
fonte: Revista O Globo

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Sling-baby aumenta o vínculo da mãe com o bebê

Só de pensar nele, um sorriso já se forma no rosto, a sensação de aconchego volta e você tem vontade de reviver os dias de infância, nem que seja por instantes. O poder calmante do colo da sua mãe é quase mágico, transmitindo todo o carinho e segurança de que o bebê precisa para manter a tranqüilidade. "Neste gesto, a mãe aumenta o vínculo com o filho. O bebê permanece próximo ao peito dela, ouvindo as batidas do coração e sentindo o cheiro da pele", afirma a enfermeira Regina Célia Guedes, coordenadora do Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno do Hospital São Luiz, unidade Anália Franco.





Mas nem sempre braços estão em condições de carregar a criança. Permanecer na e mesma posição por muito tempo traz cansaço e indisposição, principalmente quando o bebê começa a ganhar mais peso. Com isso, o transporte no colo, muitas vezes, é substituído pelo carrinho (uma troca que, em termos emocionais, prejudica a relação). Para evitar que isso aconteça, uma alternativa cada vez mais comum nas ruas são as chamadas sling-baby, faixa de tecidos que podem ser amarradas junto ao corpo da mãe, encaixando o bebê. "Trata-se de uma espécie de rede portátil, muito prática para trajetos curtos e para carregar o bebê, deixando os braços livres", explica Regina Célia.





"Estas tipóias, de fato, são uma boa alternativa, mas elas só devem ser usadas quando o bebê não ultrapassa 10% do peso da mãe", afirma o fisioterapeuta Oldack Borges Barros, presidente da Sociedade Brasileira de RPG. "Do contrário, a mãe força demais a coluna e pode sofrer com as dores e os prejuízos na postura". A seguir, você encontra dicas de uso das sling-baby e também alguns conselhos para encontrar um modelo ideal.



Articulações do bebê



O bebê permanece acomodado como se estivesse numa rede, com mobilidade das articulações. Isso é bom porque fortalece as estruturas e permite os movimentos mais livres do que se ele estivesse, simplesmente, no colo da mãe.



Amamentação mais discreta



Dependendo da forma como você acomoda o bebê, há como tirar o seio para amamentar de maneira bastante discreta. Seu filho mama com conforto e você não passa por nenhum constrangimento.



Trajetos curtos



Em caminhadas de um quarteirão ou dois, a faixa de tecido é mais prática do que o carrinho (que dá trabalho na hora de atravessar a rua e pode empacar nas calçadas e nas guias). Além disso, você enxerga o bebê enquanto anda e pode agir rapidamente caso note algum problema, evitando crises de choro.



Acomodando a criança



Justamente para aumentar o vínculo com o bebê, o ideal é que ele seja amarrado à sua frente (e não nas costas). Mantenha os braços, as pernas e a cabeça dele livres, para que el possa se movimentar à vontade. O importante é que o tronco (da cintura até o pescoço) permaneça bem apoiado.



Ande devagar



O conselho não vale apenas para a sua segurança e do bebê (afinal, com o bebê atado à cintura, sua visão fica prejudicada). É importante andar devagar para que seu filho na enjoe com o balanço exagerado da caminhada. Também não use sandálias ou salto nestas ocasiões: o ideal são os sapatos com solado de borracha e bem confortáveis, de preferência sem nenhum tipo de cadarço ou amarração. Se os seus cabelos forem compridos, prenda para que não incomodem o rosto do bebê.



fonte e foto: http://minhavida.uol.com.br/ (com alterações minhas, para o melhor entendimento do babywearing)

Babywearing: o útero fora do útero

A intuição, o senso comum e a ciência moderna já demonstraram os benefícios maravilhosos do babywearing. As pesquisas indicam vantagens especificas que ocorrem quando um bebê é ‘vestido’ no corpo de seu amado cuidador, aqui segue uma amostra do que já foi documentado:







Muitos médicos e pesquisadores, incluindo o Dr. Harvey Karp (The Happiest Baby on the Block) e o Dr. William Sears, discutem os benefícios de criar uma atmosfera parecida com a do útero materno para os recém nascidos. ‘Vestindo’ seu bebê, você está disponibilizando um ambiente que ajuda a acalmá-lo e a organizá-lo. Seu bebê se move com você quando você se locomove, pode ouvir as batidas do seu coração, sua voz, e sente o calor do seu corpo – sensações calmantes e que o lembram de quando estava dentro da sua barriga. As pesquisas também indicam que o babywearing pode facilitar a regulação hormonal do bebê, ajudando-o a dormir melhor à noite e se manter acordado durante o dia. O babywearing ajuda a regularizar o comportamento e a atividade motora, enquanto também auxilia o desenvolvimento emocional, intelectual e psicológico.

A conexão
O Babywearing acelera e aumenta a conexão. ‘Vestir’ seu bebê pode estimular a liberação de hormônios ‘maternais’. Isto pode ser especialmente importante para pais e bebês que forem temporariamente separados ou que tiveram um início difícil (prematuros, por exemplo). Pais que vestem seus bebês aprendem a ler e responder os sinais deles mais facilmente, e tem uma sensação de competência e confiança maiores.

Choro & Cólicas
Bebês que são vestidos choram e reclamam menos, são mais felizes, gerando famílias mais felizes. Isto se dá devido ao fato de o babywearing ajudar na regulação do equilíbrio do bebê. Formas antigas de acalmar o bebê também atuam no mesmo sistema, tais como andar com o bebê no colo, ninar, e sacudir o bebê de leve. Novamente, levar o recém nascido a uma experiência semelhante à que viveu pelos nove meses que esteve no útero materno permite que se sintam seguros, reduzindo assim o choro. Por vezes, não importa o que façamos, os bebês choram – vestir o bebê é como dizer para ele “você não está sozinho, eu estou aqui”.

Crescimento & Desenvolvimento
Bebês que choram e reclamam tem menos energia para gastar sendo alertas, tem menos energia para se integrar perfeitamente com o ambiente e aprender. Bebês que são vestidos, tem a oportunidade de experimentar de primeira mão o mundo de seus pais; constantemente aprendendo sobre a vida e seu próprio mundo. Esta experiência ajuda no desenvolvimento da fala, do intelecto, e do desenvolvimento motor. Bebês que participam da paternidade dedicada (attachment-parenting) realmente tendem a se desenvolver mais rapidamente, talvez pelo beneficio que a proximidade física com os pais gera no sistema nervosa central e também porque eles gastam menos energia, por não se estressarem tanto e não chorarem tanto. O Babywearing também propicia o crescimento físico, pois promove a produção de hormônios e enzimas que facilitam o crescimento, e porque gastando menos energia com choro, sobra mais energia para o crescimento! Sem esquecer ainda que os experts alertam sempre para os efeitos negativos para a saúde de bebês que são deixados em cadeirinhas e carrinhos por longos períodos de tempo, os carregadores são a resposta perfeita para pais ocupados.

Bem Estar Materno
A incidência de depressão pós parto é menos comum em mulheres que praticam o babywearing, devido à conexão hormonal e também devido ao choro reduzido dos bebês que são ‘vestidos’ ser um fator redutor do stress pós parto.

Bem Estar da Família
O Babywearing pode ajudar na harmonia entre irmãos, pois permite aos pais interagirem mais com os irmãos mais velhos enquanto estão com o bebê no carregador, já que suas mãos estão livres para atender às outras crianças. Isto reduz o ciúme entre irmãos.

Comportamento
As pesquisas mostram constantemente que bebês e crianças que são ‘vestidas’ pelos pais tendem a ser mais cooperativas, sensíveis, positivas, seguras, calmas, confiáveis, carinhosas, flexíveis, simpáticas; e socialmente, elas aprendem mais facilmente a dividir e a amar aos outros.

Para mais informações sobre os benefícios do babywearing, consultem os livros abaixo:
- The Attachment Parenting Book – Dr. William Sears & Martha Sears
- The Baby Book – Dr. William Sears & Martha Sears


Fonte: http://www.gurumama.ca/
Tradução:
Carol Bussière
Foto da Paula com o Pedro Henrique, novo carioquinha que nasceu dia 20/05, e que já ganhou seu sling fashion, de zebra, para usar todos os dias: Carol Bussière

quinta-feira, 21 de maio de 2009




Atenção meninas: Às 22:28h do dia 20/05/2009 nasceu um carioquinha muito gatinho!

Desde que fui convidada pela Paula para fotografar o nascimento do Pedro, nossa maior preocupação era: 'será que a fotógrafa vai dar trabalho?' Hehehe! Para todo mundo que eu contava que fotografaria um parto, sempre ouvia a mesma pergunta: "mas você vai aguentar?" Nunca fui muito chegada a frescuras desse tipo, sempre gostei de ER, Discovery Home & Health, e já apliquei até injeção no meu avô, mas de tanto ouvir os outros falarem, confesso que estava meio tensa ao chegar no hospital. No entanto, fiquei na minha e fiz uns exercícios de respiração pra não pagar mico...

São 22:00h, estou me arrumando para entrar no centro cirúrgico, e uma senhora me pergunta, no vestiário: "Você sempre fotografa partos?" Eu, super 'íntima' daquele aparato todo, com uma calça maior do que eu, gorro, sapatilha, e uma máscara que cobria até o olho, já me preparei para o próximo comentário habitial, e nem precisei responder... E ela, com um sorrisão no rosto: "Você vai amar! Já fiz mais de 1000 partos e até hoje eu me emociono em todos eles. É maravilhoso e muito emocionante!" Foi o que eu precisava ouvir! Obrigada, moça, seja você quem for!






Meu Deus do Céu! O parto de uma criança é um daqueles minutos mágicos que experimentamos ao longo da nossa vida, quando o tempo parece parar para nos provar que Deus existe mesmo, e faz milagres! É um milagre um ser que é arrancado para fora da barriga de uma mulher, tem sua única fonte de oxigênio e alimento cortada com uma tesoura, e, a partir dali, simplesmente VIVE! E já chega ao mundo avisando que chegou... chora, e muito! E faz xixi! Caramba, como é que pode já nascer com tudo assim perfeitinho, funcionando, mostrando a que veio.... é divino. É divino sim!

Mamãe chorou, a fotógrafa chorou, e o papai era só sorrisos com o moleque, que pelo 'anuncio'da porta do quarto, vai jiu-jiteiro e flamenguista. Eu tive a honra de participar desse momento tão especial na vida da Paula, do Beto, da Cacaia (a irmã mais velha), do PH e de toda a torcida organizada (que, diga-se de passagem, quase barrou a Raça Flá em tamanho e animação!!)... Fiquei super emocionada, com os olhos cheios d'água em vários momentos, mas aguentei firme, com algumas lágrimas pois não sou de ferro, mas sem nojo, sem vertigem, sem frescura...


E não é que a moça do vestiário tinha razão: eu amei!
Seja bem vindo Pedrão!

sábado, 16 de maio de 2009

Lembrete sobre as argolas de sling

Prestem atencao nas argolas na hora de comprar o sling onde vai carregar seu bebe!!!
ARGOLAS SEGURAS: NO BRASIL NÃO EXISTE ARGOLA DE ALUMINIO (AINDA) PRÓPRIA PARA SLINGS, ENTÃO FICAM AS SUGESTÕES DE:
**ARGOLAS DE SELARIA DE AÇO INOX (METALGUSA)
**ARGOLAS DE NYLON, QUE SÃO TÃO SEGURAS QUANTO AS DE SELARIA E BEM MAIS LEVES (PITER PAN)
**ARGOLAS DE ALUMINIO IMPORTADAS DAS SLINGRINGS
ATENÇÃO: ARGOLAS COMO AS DE SELARIA COM EMENDAS SÃO DE FERRO E SÃO NIQUELADAS OU CROMADAS OU ZINCADAS, QUE SÃO TÓXICOS. ATÉ ALGUMAS MARCAS CONHECIDAS USAM, MAS COM CERTEZA NÃO INFORMAM SOBRE A TOXIDADE DA COMPOSIÇÃO NEM INFORMAM QUE A SOLDA OU EMENDAS PODEM DESGASTAR O TECIDO POR DENTRO.
Mais uma vez: preço baixo não deve ser o principal diferencial de um sling. QUALIDADE sim!!!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Colo de mãe


Colo deixa o bebê mal acostumado?

Pode-se dar colo sempre que a criança chorar?


O colo é um jeito inteligente que a natureza inventou de dar ao bebê conforto e amor, do mesmo jeitinho que era dentro do útero. É isso mesmo, quando seguramos um recém-nascido no colo, damos contenção, segurança, calor, e o bebê tem a possibilidade de ouvir bem de pertinho aquele som tão conhecido – o coração da mamãe. Por isso ele pára de chorar. O que caracteriza o nascimento de uma criança é o corte do cordão simbiótico, mãe para um lado, bebê para outro. Esse é o parto fisiológico.Mas a mulher leva um tempo para lidar com isso, para entender que seu filho nasceu, durante algum tempo ainda sente falta da barriga e de estar grávida. Com o bebê é a mesma coisa: ele ainda não sabe que nasceu e leva de 3 a 4 meses para começar a entender que toda vez que chora, a mãe vem de fora para atendê-lo. Sua fantasia inicial é de que ele mesmo "resolve" todos os seus problemas: cada vez que chora, a fome, o frio e a dor vão embora .


Portanto, podemos abusar do colo durante os primeiros meses, até mesmo porque daqui a muito pouco tempo ele vai para o chão brincar e dificilmente retorna ao colo. Mas segurar seu filho no colo exige técnica, não é de qualquer jeito. Ele precisa estar bem aconchegado, confortável, seguro, mas sem estar apertado, próximo a mãe. É importante que exista o contato olho no olho; o recém-nascido precisa ver a sua mãe, pois é para ela que vai sorrir pela primeira vez e é dela que vai receber seu sorriso de resposta, tão importante para estabelecer sua primeira forma de comunicação que vai determinar sua relação com as pessoas pelo resto da sua vida. Criança que sorri e não recebe o sorriso resposta da mãe, desiste...


Bebê que chora no berço está solicitando ajuda, não necessariamente quer colo, às vezes só uma palavra de conforto, uma mão amiga para tocá-lo.... Dar colo ao seu filho é dar amor. É ensinar a primeira e a mais importante forma de comunicação dos seres humanos: afeto. Abraçar é aceitar, é uma forma de dizer o quanto ele é bem-vindo, amado e desejado . Através do colo você pode plantar a semente de um mundo mais compreensivo e humano.


Clarice Skalkowicz Jreissati - Psicóloga


segunda-feira, 20 de abril de 2009

Método Canguru ajudando bebês prematuros

Uma pesquisa feita em São Paulo comprovou que os bebês prematuros crescem mais e ficam menos estressados em contato direto com a mãe.

Nada mais gostoso do que ficar assim, coladinho no peito da mamãe. Cauã nasceu prematuro. Em vez de ficar o tempo todo na incubadora, os médicos decidiram que era possível manter ele perto da mãe até estar pronto pra sair do hospital. Ela passa doze horas por dia aqui: é o chamado método canguru.

Na posição canguru, em que o bebê fica na vertical, ele tem menos refluxo, menos risco de sufocamento e de parada da respiração durante o sono. O contato com a mãe ajuda a manter a temperatura do corpo e facilita o desenvolvimento neurológico do bebe.

“Ele fica em incubadoras mas nos períodos que a mãe está presente, ele é colocado no peito da mãe pra ali manter, a mãe troca com ele a sua temperatura e faz o papel da incubadora”, diz Miriam Ribeiro Silveira, diretora clinica do hospital.

"A gente sente ele respirar, entendeu, é uma emoção boa”, diz a ajudante de cozinha Maria de Araújo.

Um estudo feito em São Paulo comprovou cientificamente o que era instintivo para as mães: ficar pertinho dos bebês faz bem para a saúde deles.

Os pesquisadores descobriram que o nível de cortisol, que é o hormônio ligado à ansiedade, ao stress e à depressão é menor nas crianças que foram cuidadas com o método canguru do que naquelas que passaram o tempo todo na incubadora.

Os pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo avaliaram 42 bebês que nasceram prematuros, com trinta e duas semanas em média. Uma parte deles foi colocada na incubadora logo depois de nascer e ficou longe da mãe. A outra parte foi submetida ao método canguru.
Os bebês separados precocemente da mãe produziram 30% mais hormônio ligado ao estresse e cresceram menos do que os outros.

“Cada vez mais a ciência vai comprovando coisas que a gente sabe. Que a presença da mãe é fundamental, do toque, do afeto, q podem ser coisas q a gente não pode palpar. Mas elas são fundamentais pra formação definitiva de um indivíduo com conseqüências pro resto da vida”, diz Marcelo Feijó de Mello, psiquiatra da Unifesp.

FONTE: Jornal Nacional - REDE GLOBO - 18/04/2009 -

Vídeo: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1007249-7823-METODO+CANGURU+ACALMA+BEBES+DIZ+PESQUISA,00.html